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​UMA GEOGRAFIA IMPROVÁVEL
24 de junho a 22 de julho
​ANNA BELLA GEIGER participa da VITRINE EFÊMERA nos 25 anos do projeto.
​Conversa com a artista e lançamento do folder 22/7 às 17h



​Uma Geografia improvável
A origem dos objetos em forma oval, que denomino de macios, desde 1980, tem origem nas minhas vídeo-instalações, onde os elementos integrantes que os compunham eram três: uma mesa; um friso junto à parede, ambos cobertos por tecido de tela (canvas), e estofados no seu interior com espuma de acrilon. O 3º elemento que completava este conceito era um vídeo.
Participei com a vídeo-instalação "O pão nosso de cada dia" da XXXVI Bienal Internacional de Veneza (1980), e da XVI Bienal Internacional de São Paulo (1981) com a vídeo-instalação que denominei de "Mesa, friso e vídeo macios". O termo macio 'pegou', e se chama também softwork. Alguns dos macios foram tomando outros formatos, como por exemplo, em 1985, numa série onde os recortei no formato de um topo de círculo, e os denominei de "Cocar". Este título não foi apenas por sua semelhança formal com a indumentária indígena brasileira usada pelo cacique, mas também por tê-los pintado intencionalmente à semelhança de um cocar nas cores das penas.
Considero o macio nesta vitrine como um dos elementos de uma vídeo-instalação. Propositalmente 'inacabado', deixando o acabamento desta costura à mostra, isto é, na sua verdadeira natureza, cuja conexão se completa junto aos vídeos, que em 2 tubos catódicos projeta ininterruptamente, em loop, um histórico dos meus vídeos, desde 1974 aos nossos dias. 
Sobre o macio em si: ao considerá-lo inacabado não significa que irei defini-lo para além deste ponto. Nele estão todos os elementos de um conceito cartográfico: há territórios assinalados, apesar de se dissolverem num claro-escuro tornando-os mapas-manchas, camuflagens. Ali está a silhueta da América do Sul, com fronteiras definidas por linhas costuradas, como a da Linha Imaginária de Tordesilhas. Porém, o que domina é uma composição de caráter abstrato. Liberaram-se as coordenadas geográficas, os territórios são mais forma do que qualquer conteúdo reconhecível. Tudo se torna novamente Terra Incognita. 
Por outro lado, esta minha 'obsessão' com o contorno isolado da América do Sul também lhe confere a independência da forma plástica. Não mais mapas instrumentais.
Como afirma o crítico José Roca, trata-se de uma geopoética do espaço.

Anna Bella Geiger
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2023. 

Vídeos exibidos
PASSAGENS I, 1974
VT João Azulay
Preto e Branco
12 minutos
​
MAPAS ELEMENTARES I, II, III
1976/1974/1976
VT Davi Geiger
Preto e Branco - som alto

EJECT, 2001
VT Bruno
​Cor


ZONA PORTUÁRIA
VT Davi Geiger
Cor - 14 minutos
​
CONVERSA COM J.BEUYS, 1975
Preto e Branco - 14 minutos (New York)
Com legendas
​CENA FAMILIAR, 1974
VT Anna Bella Geiger
Preto e Branco  - 10 minutos
 
LOCAL da AÇÃO, 1976
VT Davi Geiger
Preto e Branco - 5 minutos

BU-RO-CRA-CIA, 1982
VT Davi Geiger
Cor

MAPAS ELEMENTARES I, II, III
1976/1974/1976
VT Davi Geiger
Preto e Branco - som alto

DECLARAÇÃO EM RETRATO I, II, 1974 / 1976
João Azulay
Preto e Branco
12 minutos

ANNA BELLA GEIGER
(Rio de Janeiro RJ 1933)


Pintora, gravadora, desenhista, artista e professora.
Com formação em língua e literatura anglo-germânicas, inicia, na década de 1950, seus estudos artísticos no ateliê de Fayga Ostrower (1920-2001). Entre 1953 e 1955, vive em Nova York, onde frequenta as aulas de história da arte com Hannah Levy no The Metropolitan Museum of Art - MET [Museu Metropolitano de Arte], na New School For Social Research e, como ouvinte, Art and Sociology na New York University. Retorna ao Brasil no ano seguinte. Entre 1960 e 1965, participa do ateliê de gravura em metal do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde passa a lecionar três anos mais tarde. Em 1969, novamente em Nova York, ministra aulas e expõe na Columbia University. Volta ao Rio de Janeiro em 1970. Em 1982, recebe bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation, em Nova York. Publica na Funarte, com Fernando Cocchiarale (1951), o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: a vanguarda brasileira nos anos cinquenta, em 1987. Sua obra é marcada por uma poética diversa onde utiliza a exploração de novos materiais e suportes. Nos anos 1970, passa a usar a fotogravura, xerox, Super-8, vídeo e volta à pintura. O seu maior interesse pelo sistema cartográfico, na geografia a leva a empregar novos materiais no que denomina de Fronteiriços, como o uso da encáustica em gavetas de ferro antigas, e obras em formas ovais forradas que denomina de Macios.
Considera a experimentação como única forma do artista atuar.

Estudio Dezenove | Travessa do Oriente 16A , Santa Teresa, Rio de Janeiro - Brasil  T. (55) (21) 2232 6572
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